22 dezembro 2009

Quando me amei de verdade

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E, então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome...Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades. Hoje sei que isso é... Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferentee comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de... Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é... Respeito.

Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável ... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama...Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desistide fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é... Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes. Hoje descobri a...Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o Futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é.... Saber viver!!!

(Charles Chaplin)

04 dezembro 2009

Eis amor

Elisa Lucinda

Ex-amor, respeite os nossos segredos,
respeite os nossos enredos,
os versos que te dei,
o amor lindo que vivemos, ex-amor.

Eis amor: os caminhos, os teus rios,
nossas diferenças,
nossas perdas,
nossas recompensas.
Ninguém sabe para onde vamos,
nem tampouco há alguma sentença.

Escrevo estes versos por respeito
aos versos que me deste, ex-amor.
Te agradeço, grande inspirador,
ainda que sejam estes
os últimos versos que eu te dou.

Where do you go when you're lonely?

Os olhos paralisavam em frente ao computador. Fitavam a tela, numa inútil espera. Queria ouvir o que nunca ouviria. Esperava ler uma não verdade, que ele certamente não diria, nem mesmo para agradá-la ou diminuir a sua dor. As verdades estavam implícitas em gestos, olhar, silêncio. Tarde vazia, noite longa.

01 dezembro 2009

Amor

Por indicação de uma amiga visitei este site de tirinhas.
http://www.umsabadoqualquer.com/
Visita obrigatória, muito bom. ;)

Para ler melhor clique na imagem abaixo.

18 novembro 2009

Tentativas

Tentei ficar distante, longe de você, para entender nosso caso. Pensei encontrar na sua ausência o sentido de querer tanto estar ao seu lado. Afastei-me, embora sempre colada nos seus passos, nos seus dias sem mim, nos dias em que buscou outros caminhos só para se esquecer de nós.

Tentei. Juro que tentei. Dormi horas de sono a mais nas minhas noites
frias para não me perceber sozinha, mas as manhãs chegavam para denunciar meu abandono. Fiz dessas mesmas manhãs tentativas de nascer de novo a cada dia, só que você estava nos meus pensamentos a cada vez que o sol aparecia lá fora.

Tentei amá-lo um pouco menos; não consegui. Lutei para ser feliz longe da sua cama; não pude. Quis me esquecer do seu cheiro, mas ele ficou no meu corpo, assim como seu suor, como as marcas dos seus dedos, como o seu prazer. Hoje jogo a toalha. Perdi em todas as tentativas.
Vencida, aqui estou eu, de novo. Não quero tentar mais nada.

(Texto da Ju, copiado do blog solreflexo.blogspot.com)

24 agosto 2009

Cora Vive


A cidade de Goiás comemorou este final de semana os 120 anos de nascimento de uma das maiores poetisas do Brasil: Cora Coralina. A menina que nasceu velha, como ela mesmo dizia, já devia ter visitado este mundo outras vezes. Como cabia tanta generosidade num olhar?
Uma mulher a frente do seu tempo, que contou e recontou histórias de um interior ainda muito cruel com suas crianças e suas mulheres. A mulher doceira, escondida atrás de marido ciumento, não se deixou passar em branco e registrou através das letras sua filosofia de vida. “Quebrando pedras e plantando flores”, escreveu nas estrelas.

Dizia que a culinária era a maior de todas as artes, e a expressava com seus doces “de receita dobrada”. Ao adentrar sua cozinha e ler nas paredes a poesia que descrevia seus doces, dá para sentir o cheiro do amor que vinha das suas panelas.

O amor também permeou seus textos, que contemplavam as mulheres da vida, os perdidos no mundo – sem eira nem beira – que se abrigaram em sua casa; e os carentes de juízo, que vagavam pelas ruas.

Cora vive! Vive em todos àqueles que acreditam no amor como uma filosofia de vida. Por Cora, fica mais uma vez evidenciado que espíritos de luz passam pela Terra para deixar mensagens de amor à humanidade.
Viva Cora!!!


Saber Viver

Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar

Cora Coralina

16 junho 2009

Os olhos percorrem o quarto, o corpo salta da cama... sem vontade.
Longe de deveres, esparrama-se no sofá. Ainda de meias, pijama e preguiça. A tv diz algo inteligível, pensamentos que apertam o peito e entristecem o olhar. Ainda nem testou a voz naquela manhã e o telefone toca, um alô tímido e um súbito despertar ao ouvir a voz do outro lado da linha. Coração dispara. Uma presente revolta: ligou pra quê?! Não me acorde dos meus sonhos...

10 junho 2009

Dia

Quase inverno, sai fumaça da xícara de café. Não me engana: está frio.
A torradeira acende a luz vermelha. Sentecia: o pão está quente.
Pela janela entra a luz do sol que esquenta minhas costas e ilumina minhas mãos, por elas, levo pão à minha boca. Na mesa, o mel, o iogurte, a garrafa térmica... ninguém.

08 maio 2009

"É preciso amar não só por um instante, casualmente, mas sempre até ao fim." Dostoiévsky

17 fevereiro 2009

O quarto alagou

O quarto alagou. Desde então tenho dormido nele deste mesmo jeito. Não adianta secar por aqui, quando saímos, ele continuou alagado, e foi lá -naquele quarto alagado - que a minha vida parou, congelou.

Estou trancada, com uma varanda que olha para uma cidade pequena, fria, com certo poder de mudar a vida das pessoas.

Continuou pisando com a ponta dos pés, para não molhá-los, no lado seco ando de salta alto, mas não quero estragá-los com a água.

Preciso limpar essa bagunça, por fim, acho que ela me prende aqui. Já, já farei isso, deixa só recuperar as forças que me foram sugadas, então, voarei para não mais voltar a essas lembranças tristes de palavras frias como aquela cidade que vejo ao anoitecer. São tantas as falas que elas já se rebelaram, renderam o conceito, mantém o motim há dias, alegam que precisam ser libertas, mas estes maus elementos fariam mal a sociedade.

22 janeiro 2009

Pense

O mundo está falando. Você está ouvindo?