Os olhos percorrem o quarto, o corpo salta da cama... sem vontade.
Longe de deveres, esparrama-se no sofá. Ainda de meias, pijama e preguiça. A tv diz algo inteligível, pensamentos que apertam o peito e entristecem o olhar. Ainda nem testou a voz naquela manhã e o telefone toca, um alô tímido e um súbito despertar ao ouvir a voz do outro lado da linha. Coração dispara. Uma presente revolta: ligou pra quê?! Não me acorde dos meus sonhos...
Parafraseando Rubem Braga: "Sempre tenho confiança de que não serei maltratada na porta do céu, e mesmo que São Pedro tenha ordem para não me deixar entrar, ele ficará indeciso quando eu lhe disser em voz baixa: 'Eu sou lá de Itaparica'..."
16 junho 2009
10 junho 2009
Dia
Quase inverno, sai fumaça da xícara de café. Não me engana: está frio.
A torradeira acende a luz vermelha. Sentecia: o pão está quente.
Pela janela entra a luz do sol que esquenta minhas costas e ilumina minhas mãos, por elas, levo pão à minha boca. Na mesa, o mel, o iogurte, a garrafa térmica... ninguém.
A torradeira acende a luz vermelha. Sentecia: o pão está quente.
Pela janela entra a luz do sol que esquenta minhas costas e ilumina minhas mãos, por elas, levo pão à minha boca. Na mesa, o mel, o iogurte, a garrafa térmica... ninguém.
Assinar:
Postagens (Atom)